8) Dashboard Geral

O Dashboard Geral, acessível ao expandir a aba “Dashboards” no módulo sensitivo do menu lateral, dará uma visão global do módulo sensitivo, baseado nos resultados das rotas de inspeção.

As informações mostradas no dashboard são baseadas em um período de tempo. Para defini-lo, basta selecionar a data inicial e final desejada, ou ainda escolher entre alguns períodos já pré-estabelecidas.
 


Abaixo, alguns contadores serão mostrados inicialmente. São eles: 

  • Rotas realizadas;
  • Rotas justificadas;
  • Rotas atrasadas;
  • Rotas não realizadas.

Além do número total do período, também é mostrada a variação, em porcentagem, em relação a um mesmo período de tempo anterior.

Em seguida, o gráfico “Localização das anomalias encontradas” permite ver com mais detalhes as áreas ou ativos com mais anomalias reportadas. Ao clicar sobre as barras mostradas, o gráfico será expandido com mais detalhes sobre aquela área específica, mostrando as anomalias de acordo com seus subníveis.

Uma opção de voltar, chamada de “Voltar para Anomalias”, fica disponível para que o usuário possa navegar entre os níveis.
 


Ao lado, apresenta-se um gráfico de pizza com alertas e justificativas. A parte de Alertas apresenta número de problemas em nível de alertas A1 e A2 reportados nos checklists respondidos por inspetores em campo. O número de respostas sem problemas entra na contagem de nenhum alerta.

Já a aba Justificativas contabiliza todas as justificativas registradas por inspetores em campo que resultaram na não realização dos checklists atribuídos a eles. É interessante observar esse gráfico para analisar quais motivos podem estar impactando mais fortemente no dia a dia dos inspetores. 

Abaixo, no fim da página, apresenta-se de forma resumida uma série de aderências, em diferentes categorias. 
 


– Aderência por subárea de trabalho: ou seja, por nível na árvore de ativos;

– Aderência por rotas: ou seja, por rota de inspeção criada previamente no gerenciador de rotas;

– Aderência por usuários: como o próprio nome sugere, indica individualmente a aderência dos inspetores que possuem rotas atribuídas.

Cada um desses tipos de aderência possui sua própria tela, que pode ser acessada via menu lateral ou através da opção “ver mais”.

6) Execução de rotas de inspeção

Ao acessar o módulo Sensitivo no aplicativo serão mostradas as rotas que devem ser executadas pelo inspetor, bem como suas datas de conclusão, ou seja, data limite de execução.

Ao selecionar uma rota, as máquinas e subconjuntos referentes a ela serão mostrados. No exemplo a seguir, a máquina é uma correia transportadora e os subconjuntos são motores e redutores:
 

Caso o inspetor esteja impossibilitado de realizar a rota, fica disponível uma opção de “Justificar” acessível pelo ícone de “3 pontos” no canto superior direito. Ao selecionar essa opção, o usuário deverá selecionar o motivo da justificativa. 

Caso não haja nenhum impeditivo, o usuário deve prosseguir para o próximo nível.

O ícone de prancheta com símbolo de check, referente ao campo “MOTOR ELÉTRICO”, representa um checklist a ser respondido, ou seja, uma série de perguntas ou medições a ser preenchidas. O ícone referente aos campos LA e LOA, por sua vez, representa pontos de monitoramento que foram agregados à rota, ou seja, um sensor de vibração e temperatura desenvolvido pela Dynamox que deverá ter seus dados coletados. 

Uma forma de agilizar o processo de coleta de dados dos pontos de monitoramento é a opção “Coletar todos os spots listados”, acessível pelo ícone de “3 pontos” no topo da tela. Ao selecionar, uma nova tela será aberta, mostrando o número de série dos sensores presentes na rota. O aplicativo fará um scan Bluetooth inicial para mostrar quais desses sensores estão dentro do raio de alcance do aplicativo, que é de 60 metros em campo aberto.

 

 

 


Os ícones de potência indicarão se os sensores estão ou não dentro desse alcance. Automaticamente o aplicativo iniciará a coleta desses sensores, porém não é necessário que o inspetor permaneça nesta tela. A vantagem dessa opção é justamente que o inspetor possa proceder com o preenchimento dos checklists, enquanto o aplicativo se encarrega de coletar os dados de vibração e temperatura dos sensores dentro do alcance.


 


Ao selecionar um checklist, o questionário será iniciado. Logo abaixo do título e descrição da pergunta, existe um campo de exigência, indicando se é obrigatório que o inspetor insira uma imagem, áudio ou comentário junto à resposta. No exemplo a seguir o inspetor será obrigado a tirar uma foto que corrobore a resposta que será fornecida para a pergunta.


 

Perguntas com caixas de seleção

Caso as opções de resposta do checklist tenham sido configuradas no formato de caixas de seleção o inspetor pode selecionar quantas alternativas forem necessárias para descrever todas as anomalias verificadas no ativo.
Dependendo de como as alternativas foram configuradas, existem diferentes maneiras de definir a criticidade de cada anomalia, como listado a seguir.

– Definida somente pelo inspetor: ao selecionar a alternativa, uma janela de preenchimento com as opções de criticidade será aberta. Cabe ao inspetor definir livremente a gravidade do problema encontrado;

 


 

 


– Definida automaticamente: nesse caso o inspetor não pode alterar a gravidade do problema, pois essa definição já foi realizada no momento de criação do modelo de checklist. Alternativas desse tipo são identificadas com um ícone de “cadeado”;


– Como sugestão: casos em que uma sugestão de criticidade será recomendada. Diferentemente dos casos em que for definida automaticamente, o inspetor poderá alterá-la através do ícone de “lápis”, caso não concorde com a sugestão fornecida;


 

– Alternativa sem criticidade: caso o inspetor assinale uma alternativa que relate que não há problemas encontrados, nenhuma criticidade precisará ser preenchida.

Nos casos onde exista a opção “Outros”, a criticidade sempre será de seleção livre  pelo inspetor, porém o mesmo deverá especificar com um comentário o problema encontrado.

Perguntas com medição manual

Algumas perguntas podem solicitar ao usuário a realização de uma medição manual de alguma grandeza relevante para o ativo. Em “+ ADICIONAR MEDIDAS”, o usuário deverá inserir manualmente o valor da medição realizada em campo. Pode-se ainda definir uma criticidade.


 

Ao finalizar o checklist, a aderência do subconjunto será atualizada, assim como o checklist que foi concluído apresentará um ícone de “check” na cor verde.


 

Ao finalizar todos os checklists e coletar de todos os pontos de monitoramento, a aderência da máquina e, se for o caso, da rota, estará em 100%.

Assim que o inspetor tiver acesso à internet, recomendamos realizar a sincronização dos dados para enviar todos as informações coletadas para a Plataforma Web, onde as respostas geradas e os dados coletados ficarão disponíveis para acesso pelos demais usuários.


 

2) Associação de checklists na Árvore de Ativos

O passo seguinte à criação de um modelo de checklist é associar esse modelo a um elemento da árvore de ativos.

Para isso, a tela “Árvore de Ativos” deverá ser acessada. Ela possibilita a hierarquização de unidades, setores e máquinas da empresa, facilitando a organização e gestão dos ativos disponíveis. Recomenda-se aos usuários acessar sempre o menor nível possível da árvore, através do botão de filtro, pois isso dará mais agilidade no carregamento e manuseio da árvore de ativos. 

Após carregar o subnível desejado, basta o usuário clicar na opção “GERENCIAR” para ter acesso a uma versão editável da árvore. Modelos de checklists podem ser adicionados ao nível de máquina (itens na cor azul claro), de subconjunto (itens verdes), ou ainda de componente (itens marrons).

Após escolher o nível desejado, deve-se clicar no botão “+” e selecionar a opção “Associar Checklist”, destacada na cor laranja.


Na aba aberta, será necessário informar o modelo de checklist desejado. É possível buscar pelo nome ou pelo identificador do modelo. A lista completa dos modelos de checklists já criados será mostrada. É possível ainda modificar o nome do checklist ou ainda adicionar uma descrição.


Com as informações preenchidas, basta clicar no botão “ASSOCIAR”. Caso seja necessário editar ou deletar, basta acessar novamente a aba de checklist e fazer a operação.

1) Criação de um checklist

Para criar um novo checklist, o usuário deve acessar a opção “Modelos de Checklist” através do menu lateral na seção Sensitivo da Plataforma Web.

A tela que será exibida apresenta uma lista com todos os checklists já cadastrados. No topo da página estará um campo de pesquisa para buscar por checklists específicos. Para criar um novo, basta selecionar a opção “+ CHECKLIST”.

Será necessário preencher algumas informações de identificação do modelo a ser criado, entre elas o TipoHá quatro tipos de checklist possíveis: checklist “PADRÃO, que é utilizado para criação de formulários de inspeção de equipamentos em geral, a checklist de “ROLOS”, dedicada a inspeção de roletes de correia transportadora, a checklist de “ESPESSURA DE CORREIA”, como apoio ao processo de inspeção de tapete de correia transportadora e checklist do tipo “MEDIÇÃO MANUAL”, direcionado ao processo de inspeção sensitiva instrumentada, tal que utiliza-se um instrumento metrológico para aferir um valor de grandeza física (Ex: temperatura, pressão, espessura e etc).

Considerando que o tipo “PADRÃO” seja selecionado, deve-se preencher o nome do checklist no campo “Nome”. No campo “Descrição” o usuário pode adicionar algum detalhe relevante. Após preencher todos os campos, basta clicar no botão “AVANÇAR”.

A partir dessa tela será possível criar uma série de perguntas que, posteriormente, deverão ser respondidas por inspetores em campo, via aplicativo para celular, no momento da inspeção das máquinas.

Para adicionar uma primeira pergunta, o usuário deve preencher o título da pergunta 1.  Além disso, em toda pergunta é possível adicionar informações extras em “descrição da pergunta”, onde será possível relatar com mais detalhes o que o inspetor deverá observar em campo. Ainda como elemento descritivo da pergunta é possível adicionar um áudio ou imagem para ajudar no entendimento da tarefa. 

Em seguida, deve-se escolher o Tipo de pergunta. Serão apresentada três opções:

– Múltipla escolha: pede-se que o usuário escolha apenas uma resposta correta em um conjunto de alternativas; 

– Caixas de seleção: as caixas de seleção indicam que o usuário pode selecionar várias respostas da lista de alternativas, ou seja, diferentemente da múltipla escolha, o usuário pode responder a pergunta com simultâneas alternativas;

– Medição manual: indica que o inspetor deverá realizar uma medição em campo. Essa medição poderá ser de diversas grandezas, como pressão, corrente, RPM e espessura. O usuário a responder o checklist em campo deverá entrar com o valor medido no momento da rota de inspeção. Posteriormente são gerados gráficos com as medições realizadas.

Obs: A pergunta tipo medição manual (pertencente a checklist padrão) é bem semelhante a checklist tipo “MEDIÇÃO MANUAL”, porém não conta com o recurso de alertas pré-configuráveis que serão melhor explicados na descrição da checklist tipo “MEDIÇÃO MANUAL”. 

Após preencher os campos desejados, pode-se cadastrar as alternativas de resposta. Por padrão são abertas 2 alternativas. Porém, é possível adicionar novas no campo “+ ALTERNATIVA”. É possível alterar a ordem ou ainda deletar alternativas.

Ainda é possível habilitar a opção de outra alternativa através do botão Adicionar “Outro”. De modo que, caso o inspetor não encontre nenhuma alternativa que contemple a anomalia a ser registrada, é possível durante a resposta da checklist selecionar a opção outro e descrever o item de anomalia faltante.

Acima das opções de alternativas, o usuário que está criando o modelo de checklist tem a opção de exigir anexos do inspetor que responderá o checklist em campo. Essa opção é interessante para a coleta de maiores evidências de possíveis problemas detectados nas máquinas. É possível exigir que os inspetores registrem áudios, tirem fotos ou deixem comentários. Essas mídias ficam acessíveis posteriormente junto às respostas dos checklists. 

Algo importante nas perguntas de múltipla escolha é a opção de adicionar subperguntas. Ao clicar no botão “ADICIONAR SUBPERGUNTA”, uma janela será exibida onde deve-se selecionar qual alternativa anterior irá acionar a subpergunta.

Ao fazer isso, o título e o tipo da subpergunta deverão ser preenchidos. As mesmas opções de tipo descritas anteriormente estarão disponíveis.

É importante mencionar que não há um limite de subperguntas que podem ser configuradas, ou seja, é possível criar subperguntas dentro de subperguntas de forma ilimitada. Caso o usuário queira criar uma nova subpergunta dentro dessa que está sendo criada, recomendamos a opção de “Múltipla escolha” novamente. Se esse não for o caso, a opção mais adequada é a de “Caixa de seleção”.

Outro recurso interessante, que se aplica tanto a pergunta tipo “Múltipla escolha” quanto a tipo “Caixa de seleção”, é a configuração de criticidades individuais para cada alternativa.

É possível escolher entre uma série de comportamentos de criticidade:

– Definida automaticamente: criticidade predefinida para essa alternativa. Na prática isso quer dizer que o inspetor não poderá alterar a criticidade, ou seja, caso selecione essa resposta, uma criticidade já estará atribuída automaticamente a ela. Essa opção é relevante para casos críticos, como componentes quebrados ou peças faltando, onde automaticamente pode-se deixar configurado como uma situação gravíssima;

– Como sugestão: a sugestão de criticidade para essa resposta aparecerá na tela do aplicativo do inspetor, que pode optar por alterar a criticidade caso julgue necessário;

– Definida somente pelo inspetor: essa opção permite ao inspetor definir a criticidade da alternativa livremente no momento de resposta, ou seja, quando estiver realizando o checklist em campo;

– Alternativa sem criticidade: opção para alternativas onde não é necessário definir uma criticidade, ou seja, o usuário em campo não poderá entrar com a informação de criticidade. Pode ser usada para casos onde a resposta indique que não há um problema.

Para os casos de comportamento “Definida automaticamente” e “Como sugestão” será necessário configurar a criticidade desejada, dentro de uma série de opções disponíveis.

Ao selecionar a opção “Medição manual”, deve-se preencher o título da pergunta, que geralmente corresponde ao que deve ser obtido de medição pelo inspetor em área. Aqui, ao invés de preencher alternativas, deve-se entrar com a grandeza que deve ser coletada em campo. Há uma série de opções, basta escolher a desejada e a tarefa será adicionada ao modelo de checklist.

Seguindo, é possível adicionar quantas perguntas forem necessárias, através do ícone “+PERGUNTAS”.

Ao terminar a lista de perguntas e tarefas desejada, recomendamos checar o que foi preenchido. A opção de “EXPANDIR/ESCONDER”, no canto superior direito da página, pode facilitar na visualização. Além disso, uma barra de busca fica disponível no topo da tela para buscar por perguntas ou alternativas já preenchidas.

Uma vez que todas as perguntas estejam concluídas, basta selecionar a opção de “SALVAR” e o modelo de checklist padrão será criado.

Considerando a criação de uma checklist tipo “ROLOS”, por se tratar de um modelo já configurado para inspeção de roletes de correia transportadora, basta o usuário determinar o “Nome” e “Descrição” do modelo e selecionar a opção de “SALVAR”.

Para criação do modelo de checklist tipo “ESPESSURA DE CORREIA”, o usuário deve indicar o “Nome”, a “Descrição”, o “Número de pontos de medição”, que representará o número de amostras que o inspetor irá coletar na medição da seção transversal do tapete de correia transportadora. E os “Alertas” A1 min e A2 min, que representarão os valores de uma condição moderada e uma condição grave, respectivamente, para a espessura da correia. Ao preencher esses campos, basta selecionar a opção de “SALVAR”.

Por fim, considerando a checklist do tipo “MEDIÇÃO MANUAL” o usuário deve indicar o “Nome”, a “Descrição”, a “Métrica” do item que será aferido, os limites superiores (Max) e inferiores (Min), dos intervalos de alertas A1 e A2, e a “Unidade” de medida coerente a métrica escolhida. Ao contemplar todos os campos obrigatórios, basta selecionar a opção de “SALVAR”.


Independentemente do tipo de checklist que tenha sido criado, ao selecionar a opção de “SALVAR”, o usuário será redirecionado à tela de Modelos de Checklist, que apresenta todos os checklists já criados. Cada um deles possui um identificador, código único e gerado automaticamente. Ainda é mostrada a subárea de trabalho, a data de criação de cada um deles e uma série de opções indicadas através de ícones descritos a seguir.

 


– Opção de reproduzir (preview): representado pelo ícone “PLAY” de cor azul. Ao clicar nele, o usuário verá todas as perguntas e tarefas cadastradas, ou seja, simula o checklist da mesma forma que o usuário verá no aplicativo em campo;   

– Histórico de alterações: representado pelo ícone de “RELÓGIO” na cor cinza. Ao clicar, uma aba será exibida onde será possível visualizar todas as alterações já feitas, os usuários que as fizeram, e ter acesso as versões anteriores do modelo de checklist; 

– Duplicar modelo: representado pelo ícone de “DUAS PÁGINAS” na cor cinza. Ao clicar, uma cópia desse modelo de checklist será criada. Essa opção pode ser interessante caso o usuário queira criar um modelo de checklist similar a um já existente;

– Editar: representado pelo ícone de um “ENGRENAGEM” na cor cinza. Ao clicar, será possível editar o modelo de checklist;

– Apagar: representado pelo ícone de uma “LIXEIRA” na cor vermelha.  Ao clicar uma aba de atenção será exibida e mostrará, quando houver, as rotas que serão impactadas caso esse modelo de checklist seja apagado.

2.3) Associar um DynaLogger ao spot

Na tela de cadastrar um novo spot, após escolher o modelo do DynaLogger e atribuir uma identificação ao ponto de monitoramento, o usuário deve inserir / associar um DynaLogger ao spot em questão. Para fazer isso, é necessário clicar no ícone de +, localizado ao lado da mensagem “Nenhum DynaLogger associado”.
 

Novo spot 1 (Out 20).png      Novo spot 2 (Out 20).jpg     Novo Spot 3 (Out 20).jpg   


Será exibida uma nova tela com os DynaLoggers dentro do alcance Bluetooth do dispositivo.

Após selecionar o número de série do DynaLogger desejado, o usuário deverá seguir o preenchimento das configurações do spot definindo os seguintes parâmetros.
Obs: caso essas configurações já tenham sido previamente definidas na árvore de ativos via Plataforma Web, o usuário pode simplesmente conferir e salvar diretamente, sem a necessidade de configurar novamente. Apenas sugere-se atenção especial na orientação dos eixos. Assegure-se de que a configuração está de acordo com a real posição dada ao DynaLogger na máquina.

• Intervalo de amostra: valor que define a cada quanto tempo o DynaLogger irá coletar medidas do ponto no qual está instalado;

• Sensores para monitoramento: define quais grandezas serão coletadas pelo DynaLogger associado;

• Espectral padrão: define as características dos eixos, duração e frequência máxima da análise espectral padrão. A espectral padrão pode ser configurada por um analista de vibração ou um usuário que possua mais conhecimento do assunto. Após, será possível que qualquer usuário, ao fazer uma nova coleta, simplesmente repita a coleta do espectro com essas configurações, padronizando assim os dados gerados, através do botão “Espectros de vibração”. 

Além disso, essa espectral padrão é importante também para spots que serão coletados pelo Gateway (coletor automático) da Dynamox, pois é com base nesta configuração que os dados serão gerados.

• Autorange: Ao deixar essa opção selecionada, toda vez que o usuário realizar uma espectral padrão, o aplicativo conectará com o DynaLogger e fará uma breve medição. Esta medição detectará a faixa dinâmica mais adequada, nas condições atuais de vibração do maquinário, para então realizar a medição da espectral padrão.* 

• Local de Monitoramento e RPM: tipo de componente no qual o DynaLogger está fixado e a rotação por minuto do componente giratório;

• Escala: escala de aceleração / velocidade, ou seja, valores máximos que o DynaLogger será capaz de coletar. Essa escolha impacta na resolução dos gráficos.

• TH: define o gatilho para medições assíncronas em [g], ou seja, valor para o qual, se ultrapassado, o DynaLogger se “despertará” e coletará dados globais de vibração e temperatura. O valor deve estar entre 0 e o valor máximo da escala.
**Disponível apenas para DynaLogger AS.

• Alertas de Hardware A1 e A2: níveis de limites para os quais será emitido um alerta em LED em caso de transgressão, sendo o alerta A2 mais crítico que A1. O LED do DynaLogger pisca na cor verde a cada 5s em caso de conformidade total. Se A1 for transgredido, a cor passa a ser vermelha. Caso A2 seja ultrapassado, o alerta continua vermelho, porém pisca duas vezes seguidas. Esses limites podem ser configurados para temperatura, velocidade e para os dispositivos que suportam, para aceleração.

• Alertas de vibração por eixo: O usuário tem a opção de cadastrar um alerta de hardware (LED) em apenas um eixo. O usuário deve especificar o eixo para qual o alerta estará associado.  Continua sendo possível associar um alerta de hardware ao monitoramento triaxial, através da opção “Todos os Eixos”.*

• Eixos: orientação de posicionamento do DynaLogger instalado. Ao clicar no ponto de interrogação, será exibida uma imagem com as orientações dos eixos X, Y e Z do DynaLogger. Essa orientação também é exibida na etiqueta do dispositivo. Com base nessa orientação, o usuário deve selecionar o posicionamento real dado ao DynaLogger na máquina, para cada um dos três eixos. Se você tiver dúvidas sobre este assunto, por favor leia a seção “Posicionamento do sensor”.

Após finalizar as configurações do Spot, é necessário salvar as alterações no botão SALVAR no canto superior direito. Ao pressioná-lo, um resumo das configurações é exibido para confirmação.

 

*Estas opções estão disponíveis para os sensores TcA+ (todas as versões), AS (DyP.10.003.XXXX ou superior) e HF (DyP.30.005.XXX ou superior). 

 

1.1) Tela inicial e Menu Principal

Imediatamente após o login, no topo de toda as telas será possível visualizar/esconder o menu lateral, através do ícone ““, além dos comandos de impressão “”, ajuda “” e linguagem ““.

Atualmente, a Plataforma Web está disponível em Português, Inglês, Espanhol, Francês e Coreano. 
Ao realizar login, a primeira tela a ser mostrada é o Dashboard DMA, que será abordado em detalhes em seções seguintes.

DMA com aba lateral.jpg
Figura: Tela inicial da Plataforma – Dashboard DMA.
 

O menu lateral, apresentado na figura abaixo, pode ser acessado a qualquer momento após o login do usuário. A partir dele, é possível acessar as seções Integrado, Preditivo e Sensitivo (disponível para clientes que adquiriram este módulo).


Menu lateral.jpg
Figura: Menu lateral e funcionalidades disponíveis.
 

Integrado

Na seção Integrado, apresenta-se uma visão geral dos dados e ativos que compõem a área de trabalho, através das funções:

    1. Dashboard: seção que centralizada dados de obtidos de preditiva e de sensitiva. Divide-se em duas partes:

MENU.png
 
 
                 – Indicadores de Saúde: apresenta por setores a saúde dos ativos, levando em consideração os módulos preditivo e sensitivo (caso a empresa o tenha adquirido). 
                 – Laudos: apresenta todas as análises de preditiva e sensitiva realizadas por usuários da empresa cliente.
 

     2. Árvore de ativos: possibilita a hierarquização de unidades, setores e máquinas da empresa, facilitando a organização e gestão dos ativos disponíveis;


     3. Máquinas: apresenta uma visão por máquina, considerando novamente o módulo preditivo e sensitivo. Ao selecionar uma máquina para visualização, apresenta-se uma visão agrupada de todos os Spots localizados nesta máquina específica, bem como anomalias detectadas por inspetores de sensitiva através do módulo sensitivo.


Preditivo

Na seção Preditivo, apresentam-se as principais funções que suportam o monitoramento preditivo, tendo como base as informações provenientes dos sensores de vibração e temperatura da Dynamox, os DynaLoggers. Dentre elas têm-se:

  • Dashboard DMA: painel de suporte à tomada de decisão, o qual exibe um indicativo da saúde dos ativos, através das informações dos Spots sensorizados e alarmes configurados para cada ponto;
  • Análises Espectrais: lista com todas as espectrais realizadas por spot e máquina;
  • Spots: lista com todos os pontos de monitoramento (Spots) criados, suas respectivas máquinas e DynaLoggers;
  • Gateways: lista todos os Gateways (coletores automatizados de dados dos sensores da Dynamox) cadastrados e suas respectivas configurações.


Sensitivo (Opcional)

Na seção Sensitivo, estão disponíveis as funções que suportam a criação e gerenciamento das rotas de inspeção sensitivas: 

  • Dashboard: estão disponíveis seis painéis para auxiliar a tomada de decisão, referente às rotas de inspeção sensitiva e às anomalias reportadas pelos inspetores de campo;
  • Grupos de Aderência: painel que disponibiliza a lista com os grupos de usuários agrupados para contabilização da aderência de rotas;
  • Gerenciador de Rotas: lista com todas as rotas de inspeção e suas respectivas informações, bem como opção de criação e gerenciamento de novas rotas ou já existentes;
  • Modelos de Checklists: lista com todas as checklists criadas e opção de criação de novos modelos de checklist.

Mais informações referentes ao uso destas funcionalidades estão descritas no Manual de Inspeção Sensitiva .

 
 

 

Peneiras vibratórias

Peneiras vibratórias são utilizadas para separação de matéria de acordo com seu tamanho, sendo especialmente importantes nos processos de mineração. O maquinário é basicamente composto por motor, excitador, mancais, tela de peneiramento e atenuadores de vibração. O seu funcionamento é feito por um movimento vibratório preciso com um ângulo de inclinação adequado, que fornece  benefícios como economia de energia e redução de custos no processo de triagem. 

Diversos componentes de uma peneira vibratória podem apresentar falhas, levando  a reparos, tempo de inatividade e custos diversos. A implantação de um monitoramento contínuo de detecção de falhas e outras estratégias de manutenção preditiva são fundamentais para aumentar a segurança e a confiabilidade deste tipo de maquinário.

Por mais que o sistema todo possua diversas cargas vibracionais, que são inerentes ao processo ou aos seus componentes, ainda assim é possível relacionar tais cargas a partes específicas do equipamento ou processo pelo qual o equipamento passa. Por exemplo, cargas harmônicas estão relacionadas ao isolamento vibracional presentes nas peneiras vibratórias ou ainda vibrações transitórias podem surgir devido a um impacto/impulso de carregamento sobre a peneira. 

Visando um monitoramento assertivo do comportamento vibracional, a instalação de sensores de vibração pode ser um importante aliado. Entretanto, sistemas cabeados ao serem instalados neste tipo de maquinário, geralmente resultam em altos custos de manutenção de cabos e infraestrutura. Dessa forma, há imensas vantagens na aplicação de sensores sem fio, como pouco ou nenhum custo de manutenção, facilidade de instalação, acompanhamento contínuo, monitoramento automatizado (com auxílio de um gateway), entre outros.

Para obter bons resultados com sensores de vibração sem fio, alguns cuidados devem ser tomados, como escolher um sensor adequado, posicionar corretamente nos componentes a serem monitorados e fazer uma configuração de operação adequada.

A título de exemplo prático, para uma peneira como a da figura a seguir, acionada por caixas excitadoras, recomenda-se a instalação de sensores do tipo HF+ com medição de até 13kHz (DynaLogger azul) para motores, mancais e excitadores. Já para as bases das molas indica-se a instalação de sensores do tipo TcAs, de até 2,5kHz (sensor verde).

Figura: Posicionamento e indicação dos sensores em peneiras vibratórias
 
Localização na PeneiraNúmero de DynaLoggersDynaLogger
Motor2HF+
Mancais2HF+
Excitador 12HF+
Excitador 22HF+
Base das molas4HF+ ou TcAs
TOTAL12 

.

.

De maneira geral, no monitoramento de motores, recomendamos a utilização de dois sensores, um para o Lado Acoplado (LA) e outro para o Lado Oposto ao Acoplado (LOA). Para os mecanismos excitadores é recomendável a aplicação de um sensor para cada mancal. Já para bolsa de rolamentos é recomendado um DynaLogger HF+ por bolsa. Para casos de presença de mancais externos, utiliza-se também o HF+ para cada mancal. Veja a seguir algumas fotos de instalação nesses componentes.


Motores

 
 
 

 

Bolsas de rolamentos, excitadores e mancais

Nas bolsas de rolamentos, devido à proteção, muitas vezes não é possível instalar diretamente no componente, então instala-se o mais próximo possível fora dessa proteção.

 
 
 
 
 

 
 
 
     
 
    
 

Bases das Molas

Para as molas, é recomendado a instalação de sensores do tipo TcAs ou HF+. Cada uma das bases da molas deve possuir um sensor instalado a fim de monitorar o movimento da peneira e possibilitar a comparação entre os lados direito e esquerdo, bem como a parte de carga e descarga, além do sentido diagonal.


 

A Dynamox possui um documentado detalhado de instalação em molas, disponível em: Manual de Peneiras


Fotos de campo com sensores instalados nesses locais:

 
 

É válido mencionar que os sensores da Dynamox são certificados IP 66 e 68, garantindo resistência suficiente para serem aplicados em ambientes com muito particulado, alta temperatura e umidade, sem comprometimento da qualidade de dados gerados e sem necessidade de manutenções ou intervenção humana na coleta.
 

 
 
 
 

Transportador de Correia

Transportadoras de correia são utilizadas amplamente no transporte e movimentação de materiais nos mais diversos processos produtivos. Geralmente, o equipamento possui um fluxo constante, transportando cargas de um ponto a outro da produção. O equipamento é constituído basicamente por motores, redutores, tambores e seus respectivos mancais.

O motor é responsável pelo acionamento do maquinário, que por operar em baixa rotação e com cargas significativas, necessita de um redutor acoplado. Motores e redutores já foram abordados de forma específica anteriormente, por isso, daremos uma atenção maior aos tambores de correia transportadora neste artigo. 
 

   

Figura: posicionamento e indicação dos sensores em motores e redutores.
 

Os tambores são responsáveis pelo acionamento, retorno, esticamento e encosto da correia, a depender de sua posição no equipamento.  Todos os tambores são fixos na estrutura do equipamento através de mancais. Os mancais, por sua vez, são constituídos basicamente de rolamentos, buchas e porcas, podendo ser fabricados com número variável de elementos rolantes, tamanhos, formatos etc. 

Manter os mancais de rolamento em boa condição de operação é uma tarefa essencial para uma boa performance e segurança do processo produtivo.  As falhas em mancais de rolamento mais comuns estão ligadas às seguintes causas:

  • manuseio e transporte;
  • erros de montagem;
  • tensões e cargas excessivas;
  • desalinhamentos;
  • lubrificação ineficiente;
  • vedação ineficiente.

Essas falhas podem gerar defeitos na gaiola, esferas ou rolos, pista interna e externa dos rolamentos.

Esses defeitos são detectáveis através da manutenção preditiva, utilizando a análise de vibração como ferramenta. A Dynamox fabrica dois modelos de sensores que podem ser utilizados para monitorar com sucesso mancais de tambores:

  • DynaLogger HF + : monitoramento de temperatura e vibração triaxial com frequência máxima de 13000 Hz, realizando telemetria e análise espectral.
  • DynaLogger TcAs: monitoramento de temperatura e vibração triaxial com frequência máxima de 2500 Hz, realizando telemetria e análise espectral.

Além disso, para o monitoramento de roletes de correia transportadora, é indicado:

  • DynaLogger TcAg: monitoramento de temperatura e vibração triaxial com frequência máxima de 2500 Hz. 

 


Os três modelos são certificados IP66 e 68, sendo impermeáveis à poeira e resistente a líquidos, tornando possível sua instalação nas proximidades da correia. Deve-se posicionar o sensor paralelo ao eixo de rotação, mas evitando bases e tampas soltas.

 Figura: correia transportadora 

 

Para demonstrar a boa utilização dos sensores em tambores de correia transportadora vamos a um breve exemplo:

Monitoramento de falha aparecendo na frequência da pista externa (destacada nas linhas em verde) do rolamento 23152 CCK/W33 com rotação de 84 RPM em mancal de  tambor de acionamento em transportador de correia.

Figura: espectro de falha em pista externa de rolamento.

 

Imagens da utilização do DynaLogger TcAg em roletes: